sábado, 11 de julho de 2009

Let's Xuke it.

Ah pois é, postei (oficialmente) no xukebox - isto não é, defenitivamente, para todos.









Ela acordou, a brisa fria desta madrugada de Verão, hoje, trazia-lhe um sentimento doloroso. Porque é que tudo não passou de um pesadelo? Porque é que a pobre rapariga, que custumava correr, alegre, pelos longos prados verdes, desta vez corria sem rumo, caindo-lhe pequenas gotas ao qual ela não sabia o nome. Mas todos nós sabemos, certo? Lágrimas. Puras gotas quentes e cheias de dor que correm pelo nosso rosto quando algo nos corre mal.

Para a rapariga isso nunca tinha existido. Nem nunca tinha vivido um amor. Agora.. agora, ela sabia que o amor não era de confiança. Que amor era uma pura ilusão de algum tempo, e que nunca iria permanecer até ao fim da sua vida...

O seu primeiro amor... aquele que desgasta todas as pequenas lágrimas, aquele que nos engana na ilusão.

Ela sentou-se naquela pequena rocha, no cume do pequeno planalto. Olhando para a relva mexendo-se com o vento. Fechou os olhos, e cantou uma melodia. O vento arrepiava os seus pequenos braços. Abrindo os olhos, ela olhou para o céu. Estava limpo. Arrancou um pequeno malmequer.

- Mal me quer, bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer, bem... - um sorriso floresceu nos seus lábios de porcelana.

E mais uma vez ela correu, saltando e cantando uma outra canção. Parando em frente a sua casa, sentou-se no pequeno baloiço de madeira que o seu avô tivera feito exclusivamente para ela. Baloiçou um pouco. Era ali que ela o custumava ver. Do seu bolso, tirou uma pequena fotografia do rapaz de olhos esverdeados e de cabelo preto como a noite. E esperou.. esperou até o amor a atingir outra vez. Até o amor, mais uma vez, a enfeitiçar com a sua magia que engana.



2 words:

Juh disse...

o amor engana todos...gostei

R2D2 disse...

E tu escreves tão bem. O Xukeox também tem muita sorte por te ter tão perto.
Beijinho